Passagens de ônibus metropolitanos de Fortaleza ficarão 12% mais caras; veja valores

Segundo o Sindiônibus, a revisão tarifária garantirá a continuidade do serviço

As tarifas do transporte metropolitano de Fortaleza ficarão 12% mais caras a partir deste sábado (16), segundo informou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus). O aumento foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (14).

A revisão extraordinária tarifária foi aprovada pela Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), após demanda do setor rodoviário. 

Veja novas tarifas 

  • Localidades de Caucaia e Maracanaú (16,52km) - de R$ 4,30 para R$ 4,80.
  • Localidades de Maracanaú, Aquiraz e Eusébio (23,57km) - de R$ 5,30 para R$ 5,95.
  • Localidades de Maranguape, Aquiraz, Caucaia, Itaitinga e Pacatuba (29,71km) - de R$ 7,30 para R$ 8,15.
  • Localidades de Aquiraz, Caucaia, Guaiúba, Maranguape e Pacatuba (33,40km) - de R$ 9,60 para R$ 10,75.
  • Localidades de Caucaia, Aquiraz, Horizonte, Itaitinga, Guaiúba, Pacatuba, Maracanaú, Pacajus e São Gonçalo do Amarante (45,53km) - de R$ 11,15 para R$ 12,45.
  • Localidades de Chorozinho, Maranguape e São Gonçalo do Amarante (71,27km) - de R$ 15,35 para R$ 17,20.

Segundo a Arce, o principal motivo considerado para aprovação do aumento foi a majoração dos preços do óleo diesel, que ultrapassou a cifra de 50% nas distribuidoras de combustíveis em 2022.

"Nesse contexto, com vistas a garantir o equilíbrio financeiro do sistema, esta Agência Reguladora decidiu pela aplicação dos novos valores", disse a Arce, em nota. 

Continuidade do serviço

Também em nota, o Sindiônibus disse que a adequação será de suma importância para garantir a continuidade do serviço, diante do que o sindicato classifica como a maior crise já enfrentada pelo setor. 

"Vale ressaltar que desde o último reajuste das tarifas do serviço metropolitano, em 1 de setembro de 2021, o diesel subiu 64,95%, gerando efeitos imprevisíveis e incalculáveis. A entidade destaca que os sucessivos aumentos do combustível exigem medidas de reequilíbrio dos contratos para garantir a continuidade do serviço de transporte urbano e metropolitano", disse o Sindiônibus.