Em nova assembleia geral nesta quinta-feira (6), docentes da Universidade da Federal do Ceará (UFC), da Federal do Cariri (UFCA) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) decidiram manter a greve, que chegou ao seu 52º dia.
A decisão pelo estado de greve foi unânime, conforme o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC). No dia 14 de junho está marcada uma nova negociação com governo federal.
Nesse mesmo dia, a ADUFC enviará representantes à Brasília para um ato unificado. Em Fortaleza, também será realizada uma manifestação.
De acordo com o professor Roberto da Justa, vice-presidente da ADUFC, o movimento paredista entre em uma "semana decisiva" e alinhada com o comando nacional de greve. O foco desta nova etapa da greve é em Brasília, com o alinhamento de agendas e jornadas de luta.
No último dia 30 de maio, a negociação nacional deu um passo atrás, pois o acordo entre o governo federal e a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes) foi suspenso pela Justiça Federal. A decisão foi da 3ª Vara Federal de Sergipe.
Mas, mesmo que o acordo nacional seguisse, os professores da UFC, da UFCA, da Unilab e dos IFCEs decidiram recusar a proposta que constava no documento.
IFCE, Uece e UVA também continuam em greve
A greve de professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) já dura mais de dois meses. Nesta próxima terça-feira (11), haverá uma assembleia e ato nas ruas, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece).
Neste dia, foi marcada uma negociação, marcada em uma mobilização no dia 4 de junho na Alece. A segunda mesa de negociação foi informada pelo Sindicato Sinduece e pelo SindUVA, da Universidade do Vale do Acaraú (UVA).
Os servidores do Instituto Federal do Ceará (IFCE) também seguem em greve. O Sindicato dos Servidores do IFCE (SINDSIFCE), ainda divulga programações do movimento paredista nas redes sociais.