O jornalista Nícolas Paulino, repórter de DN Ceará do Diário do Nordeste, está concorrendo à quarta edição do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, na categoria Regional - Nordeste. Cerca de 300 profissionais e quase 200 veículos foram selecionados para a segunda fase da premiação, que vai destacar os 25 vencedores na categoria geral e três vencedores nas categorias regionais, jornalista especializado em ciência e colunista.
Jornalistas e comunicadores podem votar até o dia 9 de setembro. Nessa etapa, cada pessoa pode escolher os favoritos, entre os indicados, do 1º ao 5º colocado em cada categoria. A cédula de votação está disponível no Portal dos Jornalistas.
Essa é a terceira vez que o jornalista é finalista da premiação. Para Nícolas Paulino, a indicação é um reconhecimento do trabalho desenvolvido com apoio da equipe e das fontes. "E é uma surpresa porque a gente, enquanto jornalista, na correria do dia a dia, não se dá conta do impacto que tem na vida das outras pessoas. Ter esse trabalho validado por outros profissionais de comunicação só mostra o quanto estamos no caminho certo", afirma.
Formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e especialista em Marketing Digital pela Universidade de Fortaleza, Nícolas Paulino tem mais de sete anos de experiência na cobertura de educação, saúde, mobilidade, segurança pública e direitos humanos. Entre as produções assinadas por ele estão reportagens sobre vício em jogos de azar; a série de reportagens Segundas Chances, que lembra os 20 anos do Estatuto da Pessoa Idosa, e o especial Originários, que relembra as lutas de povos indígenas da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Desafios da cobertura jornalistica
O jornalista destaca três principais desafios na cobertura jornalística de assuntos relacionados à saúde: o negacionismo científico, que leva parte da sociedade a duvidar de dados e de profissionais gabaritados, e a rapidez trazida pelas redes sociais. "As pessoas querem informações cada vez mais diretas e rápidas, para ler em um, dois, três parágrafos. Então, temos que resumir bem essa informação, mas também de uma ética e baseada em dados científicos", diz.
Por fim, o repórter cita a qualificação das redes pública e privada de saúde. "Ainda hoje, elas têm alguns desafios para melhorar o atendimento ao público, ao usuário final, e nós, enquanto repórteres, temos que provocar, justamente falando sobre os problemas, para elas se qualificarem cada vez mais e prestar esse atendimento", diz.
A cobertura de saúde é muito importante porque saúde é um direito básico, é constitucional, mas não consegue chegar ainda igualitariamente a todas as camadas da sociedade. Então, temos esse papel de fiscalizar o atendimento que está sendo prestado e, ao mesmo tempo, alertar para possíveis ondas de doenças que venham e as pessoas precisam estar atentas.
A premiação é promovida pelo Hospital Israelita Albert Einstein, com o apoio da editora Jornalistas&Cia. Ela tem como objetivo valorizar o trabalho da imprensa especializada na cobertura dessas três áreas do jornalismo no País.
A primeira fase da premiação ocorreu entre os dias 1º e 15 de agosto. Nesse período, o colégio eleitoral — formado por jornalistas e profissionais da Comunicação — indicou até cinco jornalistas ou veículos em cada categoria. Os nomes mais citados classificaram-se para o segundo turno.
Categorias do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar
- Jornalistas
- Colunistas
- Jornalista Especializado em Ciência
- Regional - Centro-Oeste
- Regional - Norte
- Regional - Nordeste
- Regional - Sul
- Regional - Sudeste
- Agência de Notícias
- Áudio (Podcast/Programa de Rádio)
- Veículo Impresso e/ou Digital Especializado em Saúde
- Veículo Especializado em Jornalismo Científico
- Programa de TV Geral
- Site/Portal
- Jornais e Revistas Impresso e/ou Digital