A educadora física Liliane Araújo, de 36 anos, em tratamento contra a leucemia no Hospital César Cals, em Fortaleza, depende de um transplante de medula óssea. Por ter sido adotada, o que diminui a chance de encontrar um doador compatível, ela iniciou uma campanha nas redes sociais em busca da mãe biológica.
Liliane nasceu no dia 4 de março de 1986 na mesma unidade de saúde onde hoje faz quimioterapia. Embora tenha poucas informações concretas sobre a mãe, tem a confirmação de que é filha de Elizabete Pereira. À época da gestação, a mulher trabalhava em uma casa no bairro Joaquim Távora.
Segundo Maria Lúcia Araújo, mãe adotiva da educadora física, o nome de Elizabete consta em um papel entregue por ela junto com a bebê.
"Tem no papelzinho do hospital que ela trouxe para minha casa. Quando ela chegou na minha casa ela trazia uma sacolinha com umas fraldas. Dentro das fraldas tinha esse papel, e esse papel está comigo até hoje", relata a mãe.
Busca
Liliane foi diagnosticada com leucemia no ano passado, quando começou os ciclos de quimioterapia. No último mês de setembro, porém, a equipe médica a informou da necessidade de um transplante de medula óssea. "Fiz alguns exames e deu que a doença estava voltando", lembra.
Após tomar conhecimento da recidiva da doença, ela e os amigos foram às redes sociais tentar encontrar a mãe biológica.
Além de Elizabete Pereira, Liliane quer chegar também a outros parentes biológicos que possam fazer o teste de compatibilidade para o transplante de medula óssea.
"A minha história eu não sei ao certo muitos detalhes porque não tenho certezas concretas, mas eu queria fazer um apelo a todas as pessoas. Que esse vídeo possa chegar a essa pessoa e que ela se sinta tocada", afirma, em depoimento enviado para o Sistema Verdes Mares.
Quem tiver informações, a família disponibilizou os telefones (85) 99652-7687 e (85) 99635-3158.