Regina Duarte dá chilique ao vivo na TV ao ouvir críticas à sua gestão

A secretária especial da Cultural disse ainda que a Covid-19 está trazendo uma morbidez insuportável

A secretária especial da Cultura, Regina Duarte, encerrou uma entrevista a uma emissora de TV ao ser confrontada com críticas feitas pela atriz Maitê Proença.

"O que você ganha com isso? Quem é você que está desenterrando uma fala da Maitê [Proença] de dois meses atrás? Eu não quero ouvir, ela tem o meu telefone. Eu tinha tanta coisa para falar, vocês estão desenterrando mortos", disse Regina, colocando fim à entrevista concedida nesta quinta-feira (7) à emissora CNN Brasil.

> Em entrevista, Regina Duarte minimiza mortes na ditadura: 'não para de morrer gente'

Ela ficou irritada quando a emissora mostrou um vídeo enviado nesta quinta por Maitê pedindo que a secretária desse soluções para a classe artística em meio à pandemia.

Questionada sobre as mortes na ditadura pelo entrevistador, Regina minimizou. "Cara, desculpa, na humanidade não para de morrer gente. Se você falar de vida do lado tem morte", afirmou.

A secretária então foi questionada sobre as mortes e torturas do período militar. "Stálin, quantas mortes. Hitler, quantas mortes?"

"Não quero arrastar um cemitério de mortos nas minhas costas, sou leve, to viva, estamos vivos. Vamos ficar vivos. Por que olhar para trás? Não vive quem fica arrastando cordéis de caixões", afirmou.

Neste momento, Regina disse que havia certa "morbidez" devido à pandemia do novo coronavírus. "Eu acho que tem uma morbidez nesse momento. A Covid-19 está trazendo uma morbidez insuportável."

Questionada por ter se silenciado diante da morte de diversos artistas desde que assumiu a secretaria, em março deste ano, Regina também minimizou e disse que não queria fazer um "obituário" na pasta.