No dia 9 de fevereiro de 1983, o Diário do Nordeste publicou matéria sobre a passagem da estilista Diane Von Furstenberg no Ceará. Ela chegou a ser princesa e ficou com o sobrenome mesmo após a separação do Príncipe Egon Furstenberg.
Empresária, industrial, estilista e designer, o objetivo dela em passagem pelo Ceará era instalar uma grife no Brasil. Diane segue até hoje trabalhando com moda, produtos de beleza e roupas de cama e mesa.
Assista à entrevista:
Na época, ela já tinha empresas espalhadas pelo Canadá, Estados Unidos, Japão e Europa.
Lado empresária
Com certa dificuldade para conversar em português, ela falava palavras em espanhol, inglês e francês. Muito interessada no mercado brasileiro, que lhe parecia muito promissor, ela comentou o desejo lançar sua grife no Brasil:
"Será um acontecimento muito mais importante do que eu poderia imaginar. Pretendo fabricar e exportar também. Creio que isto trará maior dinamismo ao mercado de moda brasileiro. Meus produtos serão distribuídos em todo o território", declarou Diane Von Furstenberg em entrevista.
A estilista, defendia na época, moda para mulheres de todas as idades, porque acredita que todas são iguais. Antes de instalar a empresa no Brasil, ela queria fazer maiores contatos com os fabricantes e conhecer melhor o mercado.
Além de produzir moda, ela também tinha uma linha de cosméticos e perfumes. São dois os perfumes da linha Diane Von Furstenberg: "Tatiana", em homenagem à sua filha de 12 anos e "Volcan D'Amour", inspirado no carioca Paulo Fernandes, brasileiro com que teve relacionamento.
Encantada com o artesanato cearense, ela acredita que poderia criar muitas peças em cima da moda cearense: "Há muitas perspectivas de exportar toda esta produção", declarou a estilista.