Depois de mais de 15 anos trabalhando com figurino para TV e cinema, a empresária cearense Thaty Rabello realizou um sonho antigo: ter várias peças de sua marca de moda em destaque em uma novela global. No ar na faixa das 19h desde agosto, Fuzuê tem no elenco nomes como as atrizes Giovana Cordeiro e Fernanda Rodrigues – ambas já vestidas por Thaty e sua Thaty Rabello Brand.
Não é a primeira vez em que a TR Brand, como é conhecida, chega às telas de todo o Brasil. Thaty conta que já vestiu Bruna Marquezine e Giovanna Antonelli em outras tramas da Globo, mas dessa vez as roupas ganharam ainda mais espaço e protagonismo.
“Como nessa novela ia ter algo muito manual [no design], algo que eu sempre defendi na minha história da moda – o uso de bilro, crochê, jeans e essa pegada da sustentabilidade –, a equipe de figurino da novela me procurou”, explica a estilista.
Na novela, a protagonista Luna (Giovana Cordeiro) cria e vende joias sustentáveis, feitas de materiais reaproveitados. Pela proximidade com esse universo, já que Thaty produz muitas peças a partir do upcycling, especialmente com jeans, a TR Brand vestiu a protagonista em mais de uma ocasião, além de vestir as personagens Selena Chicote (Talita Younan) e Alícia Braga e Silva (Fernanda Rodrigues).
Outro ponto forte da identidade da TR Brand é o uso de materiais como crochê, bordado e renda. “Cada peça é uma joia. Tem peças que, só para bordar, levam até 15 dias para serem finalizadas, depois do período de produção. E com o upcycling, todo resíduo de tecido eu transformo em arte, seja um detalhe, seja uma peça nova”, ressalta Thaty.
Os tamanhos vão do 36 ao 54, com o intuito de reforçar que “o corpo certo é o seu”, lembra Thaty, que afirma produzir peças plurais para corpos reais. As peças utilizadas na novela são exclusivas e podem ser adquiridas pelos fãs na loja da marca.
Desde o início da exposição na novela, a Thaty Rabello Brand teve um incremento de cerca de 20% nas vendas, segundo a CEO. “Principalmente pessoas das regiões Sul e Sudeste vêm atrás, e elas ficam encantadas com as peças. É uma honra pra mim, porque eu costumo dizer que o nosso Nordeste precisa ser pesquisado. Nós temos as cores, a potência, a mão de obra, os artistas”