A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que as temperaturas deverão ser acima da média em praticamente todo o Brasil neste mês de maio.
Conforme o levantamento, nas regiões Norte e Nordeste, os termômetros podem ultrapassar 26ºC. Na região Sudeste, as temperaturas devem variar entre 20ºC e 22ºC. Para a região Sul são esperados registros inferiores a 20ºC. Já em áreas de maior altitude da região Sul e Sudeste, a previsão é de temperaturas próximas ou inferiores a 14ºC.
Chuvas
O estudo também traz indicadores de tendência de chuva. Segundo o Inmet, as precipitações serão acima da média em grande parte das regiões Norte e Sul, leste da região Sudeste e dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, além de áreas pontuais do centro-sul do Nordeste.
Há previsão de chuva próxima e abaixo da média no extremo-norte e sul da região Norte, norte da região Nordeste, região Centro-Oeste e interior da região Sudeste, além de áreas do centro-norte do Paraná.
Não estão descartados eventos de chuva na parte norte e leste da região Nordeste, ainda devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), bem como o aquecimento do Atlântico Tropical.
Agricultura
O Inmet afirma ainda que o potencial produtivo das lavouras em desenvolvimento e colheita poderá ser beneficiado com a previsão de chuva próxima e acima da média neste mês.
O órgão alerta, no entanto, que é comum haver uma redução da chuva no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino a partir do mês de maio. Assim, algumas áreas do norte de Minas Gerais, parte central da Bahia, sul de Tocantins, divisa de Mato Grosso e Goiás, oeste de São Paulo e de Mato Grosso do Sul podem sofrer redução dos níveis de umidade do solo.
Além disso, na parte oeste do Paraná, o levantamento indicou que há possibilidade de restrição hídrica nas lavouras onde a previsão aponta chuvas ligeiramente abaixo da média.
Já nas regiões Sul, leste de São Paulo e sudoeste de Mato Grosso do Sul, há previsão de acumulados de chuva acima da média no mesmo período, o que mantém "os níveis de água no solo elevados e favorecendo o manejo e desenvolvimento dos cultivos de primeira e segunda safra, mas podem interromper a colheita em algumas áreas", diz o estudo.