Mãe de Henry Borel diz que encontrou filho caído no chão após acordar com barulho de TV

Criança foi encontrada morta com hemorragias e edemas no Rio de Janeiro

A mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, afirmou, em depoimento na 16ª DP, na Barra da Tijuca, que viu o filho já no chão do quarto do casal após ter passado mal, e que ela e o namorado estavam em outro cômodo vendo televisão. O menino foi encontrado morto no Rio de Janeiro no dia 8 de março, com hemorragias e edemas. As informações são do G1.

Os investigadores a questionaram sobre o que poderia ter causado as lesões à criança. A mãe disse acreditar que Henry tenha acordado, ficado em pé em cima da cama do casal e se desequilibrado ou tropeçado antes de cair no chão. Monique acrescentou no relato que não percebeu qualquer lesão grave quando deu banho no filho.

Como Henry foi encontrado

Ela afirmou que acordou por volta das 3h30 da manhã com o barulho da TV ligada. Daí, ela foi ver o filho e o encontrou desacordado no chão.

O padrasto do garoto, o vereador Dr. Jairinho, afirmou à Polícia que o casal adormeceu enquanto assistia a uma série no quarto de hóspedes. Eles teriam ido para o cômodo para não incomodar o sono do enteado. Ainda segundo o vereador, ele estava dormindo profundamente, à base de remédios, quando Monique se dirigiu ao carto do casal, encontrando Henry com "olhos revirados e mãos e pés gelados".

Jairinho, que também é médico, disse não saber o que poderia explicar a lesões no corpo do menino — ele afirmou que se tratavam de “lesões significativas”.

Socorro à criança

A mãe de Henry prestou socorro ao filho durante o trajeto até o Hospital Barra D'Or. Já o namorado dela, que dirigiu até a unidade hospitalar, comentou que, apesar de ser médico, tinha feito uma massagem cardíaca pela última vez ainda na faculdade, e em um boneco.

Monique incluiu que chegou a fazer uma manobra de respiração boca a boca, mesmo sem saber como realizar o procedimento, durante o trajeto.

Procedimentos da Polícia

A Polícia Civil pretende ouvir outras testemunhas e fazer novas diligências para descobrir o que aconteceu. O pai da criança, Leniel Borel de Almeida Jr. já prestou depoimento às autoridades.

O depoimento do perito do Instituto Médico-Legal (IML), que produziu o laudo de necropsia da criança, também é aguardado. A Polícia chegou a fazer uma perícia no apartamento de Monique e Dr. Jairinho, embora uma funcionária já tivesse feito a limpeza do local antes da chegada dos agentes.