Dr. Jairinho e Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, têm habeas corpus negado

A dupla está presa, acusada de assassinar o menino Henry, desde a última quinta-feira (8)

O casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros, padastro e mãe acusados de matar o menino Henry Borel, teve o pedido de habeas corpus negado. Eles permanecerão presos temporariamente no Rio de Janeiro.

A Justiça do RJ negou a medida nesta segunda-feira (12), de acordo com o portal "Uol". Os dois serão indiciados por homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura, conforme a Polícia Civil. 

A dupla está presa desde a última quinta-feira (8). A solicitação da soltura foi feita pela equipe de defesa do casal na sexta-feira (9).

Justiça

A decisão foi proferida pelo desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RJ. Ele alegou queria conceder o habeas corpus seria um "contrassenso". 

Além de o argumento dos advogados do casal não valer para casos de prisão temporária, o magistrado indicou que as provas e contrapontos trazidos pela defesa são "precárias". Advogados haviam pedido substituição da prisão por medidas cautelares.

No documento protocolado na última sexta, a defesa de Jairinho e Monique alegou onstrangimento ilegal e "prisão desnecessária". 

Laudo aponta 23 lesões violentas em Henry

Henry Borel, 4 anos, morto em 8 de março, no Rio de Janeiro, teve 23 lesões por ação violenta, conforme apontou a reconstituição da morte. A mãe do garoto, Monique Medeiros, e o padastro, o vereador Dr. Jairinho são suspeitos de homicídio qualificado do garoto.

O laudo da perícia descartou a possibilidade de um acidente doméstico, como queda, segundo revelou o Fantástico deste domingo (11). A versão de Monique e Jairinho é de que o menino caiu, algo que também já tinha sido desacreditado pela necrópsia.

Henry foi levado pela mãe e pelo padrasto Dr. Jairinho ao hospital Barra D'Or na madrugada de 8 de março e já chegou à unidade sem vida.