Criança é mordida por quase 20 vezes em creche de Alagoas; caso é investigado

O menino teria sido mordido por um colega de classe

Uma criança de dois anos foi mordida 19 vezes por um colega de classe na Escola Professor Maria Zenaide, que tem convênio com a Prefeitura de Coruripe, em Alagoas. O caso foi denunciado pela mãe do garoto, Débora Gomes, nas redes sociais, nessa quinta-feira (29), e registrado na Polícia nesta sexta (1º). Informações são do g1.

"Não tenho palavras para descrever o que eu senti e que ainda estou sentindo. Nunca pensei que isso iria acontecer, deixar meu filho na escola e, quando buscá-lo, ele estar desse jeito. Não vou, jamais, deixar isso impune", publicou a mãe. Ela também compartilhou imagens mostrando diferentes partes do corpo da criança cobertas de hematomas.

Ao g1, a tia do menino, Dayane Alves, contou que os pais dele receberam um telefonema da escola informando que a criança havia sido mordida por um colega de turma, mas que estava "tudo bem. "Meu irmão deixou ele no colégio às 12h30. Duas horas depois, a diretora ligou e pediu que eles fossem lá, mas que não se preocupassem pois não era nada demais e que estava tudo bem. Chegando lá, encontraram o Miguel naquela situação", relatou ela.

A família questiona ninguém da escola ter visto ou ouvido o garoto chorar ao ser mordido tantas vezes. "Ele, com certeza, chorou [no momento da mordida]. Meu sobrinho não é mudo. Os pais chegaram e ele estava com o rosto inchado e o nariz escorrendo de tanto chorar. O que disseram é que a criança que fez isso é violenta, mesmo, e que a mãe já tinha sido avisada. A mãe disse que ele toma remédio e que não tem como controlar", acrescentou a tia.

Prefeitura irá investigar os fatos

Em nota, a Prefeitura de Coruripe informou que abrirá um processo administrativo para apurar os fatos e as responsabilidades no caso. Além disso, afirmou que se compromete em adotar medidas necessárias para garantir que situações como essa sejam tratadas com seriedade.

O Município também acrescentou que, na turma em que está matriculada a criança agredida, estudam 21 alunos, e que três profissionais cuidam de todos eles, sendo uma professora e duas auxiliares.