O suspeito de assassinar Luana Marcelo Alves, de 12 anos, teria confessado estupro após matá-la, configurando o crime de vilipêndio de cadáver. A informação é da delegada responsável pelo caso, Caroline Borges Braga, segundo o G1.
Contudo, ainda é necessário aguardar os laudos periciais para confirmar as informações. Na medicina, a prática sexual com cadáveres é chamada de necrofilia.
Após cinco dias do desaparecimento, o corpo da adolescente foi encontrado, na última terça-feira (29), enterrado na casa de um ajudante de pedreiro.
Segundo a polícia, no primeiro depoimento, ele havia confessado a tentativa de estupro antes de matá-la.
O crime
Conforme o primeiro relato do suspeito à Polícia, ele teria convencido Luana a entrar em seu carro, no domingo, dizendo que devia dinheiro para a mãe da menina e pretendia pagar a quantia.
Contudo, o criminoso levou a adolescente para sua casa e tentou estuprá-la. Como não conseguiu, decidiu matá-la por enforcamento.
Depois a enterrou no quintal de casa, com cimento por cima, dificultando que os cães farejadores encontrassem o cadáver no local.
Desaparecimento
Luana sumiu na manhã do último domingo (27 de novembro). A mãe dela, a diarista Jheiny Hellen, de 31 anos, contou que a filha foi à padaria, a 400 metros de casa, com R$ 10.
Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde. Imagens de câmera de segurança mostraram a menina indo e, em seguida, voltando da padaria com uma sacola na mão.
As câmeras de videomonitoramento deixaram de captar as imagens a partir do momento em que a adolescente entrou na rua onde morava.