Em meio aos ataques na Faixa de Gaza, Israel foi inserido na "lista da vergonha" da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre violações dos direitos das crianças durante conflitos. A notificação foi feita nesta sexta-feira (7), e o governo israelense criticou a decisão logo em seguida. Além de Israel, também estão o Hamas e a Jihad Islâmica.
O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou estar “chocado e enojado” com a decisão. "Estou profundamente chocado e enojado com essa decisão vergonhosa do secretário-geral. Vocês sabem que o Exército israelense é o Exército mais moral do mundo. É uma decisão imoral que ajuda o terrorismo e recompensa o Hamas”, disse.
A inserção de Israel nessa lista considerou um relatório anual que lista as violações dos direitos das crianças em cerca de 20 zonas de conflito em todo o mundo.
Em um anexo, o documento detalha os responsáveis pelas violações, sendo intitulado "lista da vergonha". São considerados casos de crianças mortas e mutiladas, recrutadas, sequestradas ou abusadas sexualmente.
O relatório será publicado oficialmente no final deste mês, mas o estado de Israel já foi notificado.