O Gabinete de Segurança Nacional do Estado de Israel (GSN) emitiu um comunicado, nessa terça-feira (17), orientando os cidadãos do país a deixarem a Turquia "o mais rápido possível". A Nação avalia que, devido à escalada das ameaças de terror contra israelenses e judeus no exterior, viagens ao território turco são consideradas do mais alto grau de risco — nível 4.
O pedido foi divulgado logo após um bombardeio atingir um hospital na Faixa de Gaza e provocar centenas de mortes. As informações são do jornal Metrópoles.
Ainda conforme as orientações, os cidadãos do país e judeus que ainda permanecem na Turquia devem evitar aglomerações e permanência em locais públicos; além de reduzir quaisquer sinais de identificação israelenses e judaicos; e evitar visitar locais associados ao judaísmo ou com ligações israelenses.
O GSN também aconselhou que os israelenses reconsiderem viagens planejadas ou não essenciais para nações com aviso de risco elevado, principalmente países árabes e vizinhos ao Irã, como Jordânia, Egito, Emirados Árabes Unidos e Azerbaidjão.
No comunicado, o governo de Israel esclarece que as recomendações não se aplicam a estadias para fins de trânsito, como conexões, exceto para voos em países considerados inimigos (Síria, Líbano, Iraque, Irã e Iêmen) e ou com risco elevado (por exemplo, Líbia, Argélia, Paquistão, Afeganistão e Somália).
Segundo o GNS, a preocupação é que, devido ao conflito atual contra o Hamas, exista motivação e risco de grupos terroristas e agressores isolados realizar ataques contra israelenses e judeus em vários países pelo mundo.
As autoridades de Israel temem que, devido ao desenvolvimento e eventos em andamento, pode haver desafios crescentes para cidadãos retornarem ao país devido à redução de voos internacionais para o território israelense.