As Forças Armadas dos Estados Unidos tiveram duas levas de documentos de guerra vazadas no Twitter e no Telegram, na quinta (6) e na sexta-feira (7), num caso de espionagem. As informações são do portal g1.
Não foram divulgados detalhes sobre como aconteceu a exposição, mas o Pentágono atua para investigar o caso. Os documentos possivelmente eram repassados à Ucrânia.
Além de dados das Forças Armadas, outros órgãos do governo tiveram informações vazadas, como a Agência Central de Inteligência (CIA) e a Agência de Segurança Nacional (NSA).
O New York Times publicou uma reportagem neste sábado (8) com provas sobre espiões americanos que conseguem informações relevantes da Rússia.
De acordo como jornal, o material vazado revela que os americanos conseguiram acesso a quase todos os serviços de segurança da Rússia.
- Planos do Estado-Maior Russo para combater os tanques dados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan);
- Planos para atacar as cidades de Odessa e Mykolaiv em 3 de março para que os ucranianos pudessem se defender;
- Documento que reconhece a perda de capacidade de combate no leste da Ucrânia;
- Campanha russa de propaganda na África para que a população dos países africanos ficasse contra os americanos.
Monitoramento da Ucrânia
Líderos militares e políticos da Ucrânia, aparentemente, também são monitorados pelos Estados Unidos.
Conforme os documentos, as forças armadas da Ucrânia têm dificuldades e os americanos ainda não interpretaram a estratégia militar.
O vazamento expõe falta de munições de defesa aérea e o avanço das tropas russas perto da cidade de Bakhmut.
Situação americana
O caso pode prejudicar a Ucrânia na guerra, porque agora é público quais são os órgãos russos mais infiltrados por espiões dos EUA.
Os espiões americanos podem ser descobertos e devem ser impedidos de repassar as informação que recolhem na Rússia.