Evidências sólidas da existência de uma cepa do novo coronavírus, que combina as variantes delta e ômicron, são fornecidas por cientistas franceses e é confirmada Organização Mundial da Saúde (OMS). As informações são do Uol.
A líder técnica de covid da OMS, Maria van Kerkhove, publicou em seu Twitter que os recombinantes eram "esperados, especialmente com intensa circulação de Ômicron e Ddelta", e que sua equipe estava "rastreando e discutindo" a variante.
Pls also see here where we talk about the possibility of recombinants of #SARSCoV2. This is to be expected, especially w intense circulation of #omicron & delta. @WHO TagVE is tracking & discussing.
— Maria Van Kerkhove (@mvankerkhove) March 8, 2022
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A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, também postou nas redes sociais: "Sabemos que eventos recombinantes podem ocorrer, em humanos ou animais, com múltiplas variantes circulantes de SARSCoV2. Precisamos esperar pelos experimentos para determinar as propriedades desse vírus. Importância do sequenciamento, análise e compartilhamento rápido de dados ao lidarmos com essa pandemia".
Segundo as informações, embora vários países suspeitassem do surgimento de uma variante "deltacron", os virologistas franceses enviaram a sequência genômica completa ao banco de dados internacional de Covid-19, confirmando a nova cepa oficialmente.
Os pesquisadores, contundo, não acreditam que isso seja motivo de preocupação já que agora há imunidade substancial na população humana contra ambas as variantes — graças à vacinação.