A chuva de meteoros Leônidas, chamada em inglês por "Leonid meteor", atingiu pico de visualização no espaço na madrugada desta quarta-feira (17). Os destroços são originários do 55P/Tempel-Tuttle, um pequeno cometa com cerca de 3,6 quilômetros de largura, segundo informações da National Aeronautics and Space Administration (Nasa).
O cometa 55P/Tempel-Tuttle leva 33 anos para orbitar o sol uma vez. Tempel-Tuttle chegou pela última vez ao periélio — aproximação mais próxima ao sol — em 1998 e voltará novamente em 2031.
DADOS TÉCNICOS
Cometa de Origem: 55P/Tempel-Tuttle
Radiante: Constelação Leo (leão)
Contagem de meteoros de atividade máxima: cerca de 15 meteoros por hora
velocidade do meteoro: 44 milhas (71 quilômetros) por segundo
O nome do cometa é referente aos descobridores dele: Ernst Tempel e Horace Tuttle. A letra "P" indica que Tempel-Tuttle é um cometa periódico. Cometas periódicos têm um período orbital inferior a 200 anos.
Trilha de meteoros
Os pedaços de detritos espaciais que interagem com nossa atmosfera para criar a chuva de meteoros Leônidas geralmente acontece a cada mês de novembro, e atinge picos no meio do mês.
Quando os cometas vêm ao redor do sol, a poeira que emitem gradualmente se espalha em uma trilha empoeirada ao redor de suas órbitas.
Todos os anos à Terra passa por essas trilhas de detritos, o que faz com que os pedaços colidam com nossa atmosfera onde eles se desintegram para criar listras ardentes e coloridas no céu.
No ano de 1966, os espectadores do fenômeno viram milhares de meteoros caindo na atmosfera da Terra durante um tempo de 15 minutos. A última tempestade de meteoros Leônidas ocorreu em 2002.
Como observar a chuva de meteoros Leônidas?
A região do radiante do fenômeno Leônidas fica na constelação de Leão — por isso o nome da chuva. Especialistas apontam a melhor visualização dos meteoros é durante a madrugada.
No mês de novembro, a constelação de Leão nasce um pouco antes do amanhecer, portanto é nesse horário que a maior quantidade de meteoros poderá ser observada, na direção nordeste do céu.
A chuva de meteoros pode ser vista sem ou com uso de equipamentos astronômicos como binóculos ou telescópios para ver o fenômeno.