Seis homens são presos suspeitos de envolvimento no triplo homicídio de PMs

Durante um confronto com agentes das Polícias Civil e Militar, um homem foi morto; armas, munições e quantidades de cocaína foram apreendidas

Seis homens foram presos na última quinta-feira (23) suspeitos de estarem envolvidos, como executores e um deles como mandante, no homicídio que vitimou três policiais militares no bairro Vila Manoel Sátiro. Durante a ação, um confronto resultou na morte de um outro homem, também suspeito dos crimes. As informações foram divulgadas durante coletiva de imprensa promovida pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), nesta sexta-feira (24).

Fabiano Cavalcante da Silva, que estava recolhido no sistema prisional do Estado, é apontado como mandante do crime. Ele foi conduzido hoje até o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e já possuía 12 passagens pela Polícia por tráfico de drogas, receptação, roubo, ameaça, lesão corporal dolosa, porte ilegal de arma de fogo e crime contra a administração pública. Delegados confirmaram, na coletiva, que Fabiano deu a ordem de um presídio. A unidade prisional em que ele estava não foi informada.

A busca para capturar os envolvidos foi conduzida por agentes das Polícias Civil e Militar, que também apreenderam três armas de fogo, munições e cerca de 250 gramas de cocaína durante a ação. Os cinco presos suspeitos de executarem os homicídios foram: 

  • Francisco Wellington Almeida da Silva, de 41 anos, encontrado no mesmo bairro em que ocorreram as mortes e com antecedentes criminais por roubo, lesão corporal dolosa e violência doméstica; 
  • Charlesson de Araújo Souza, de 20 anos, sem antecedentes;
  • Eduardo Vale de Lima, de 35, com mandados de prisão em aberto por homicídio e roubo, além de sete passagens pela Polícia;
  • Rafael Mendes Almeida, de 30, com antecedente por porte ilegal de arma de fogo; 
  • Lucas Oliveira da Silva, que não tinha antecedentes criminais.

O outro homem, morto durante o conflito, ainda não foi dentificado. As investigações do caso são coordenadas pelo DHPP.

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