De acordo com a Associação dos Geógrafos do Ceará (Aprogeo-CE), a edificação que abriga atualmente o Casarão dos Fabricantes foi construída em 1830 para ser a residência de Joaquim Ignácia da Costa Miranda.
Levantada em estilo neoclássico, a estrutura era um sítio localizado às margens do Riacho Pajeú e continha, na parte interna, taco de madeira do início do século XX.
Segundo a entidade, lá funcionou o Hotel Avenida, foi montada a primeira sede do Banco do Nordeste e já abrigou a Prefeitura de Fortaleza e a Câmara dos Vereadores.
O presidente da Aprogeo, Cândido Henrique, lembra que “o prejuízo não é só para os pequenos comerciantes. Acabamos de perder parte de nossa história. Essa obra foi erguida do período imperial e não era tombada pelo município, ou seja, não recebeu a manutenção e preservação devida enquanto Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da nossa cidade. Tudo isso foi destruído. É realmente desolador”, salienta o especialista.