Um policial penal suspeito de venda de materiais ilícitos por meio do WhatsApp foi preso na manhã desta terça-feira (27). Ele comercializava materiais como armas, munições e carros usando o aplicativo.
A operação, denominada "Carlos Brito", investigava o agente por receptação qualificada, de estelionato e contra o Sistema Nacional de Armas de Fogo.
Além do mandado de prisão, a ofensiva cumpriu mandados de busca e apreensão pessoal e domiciliar contra o agente, que tentou fugir e descartar os itens. Foram apreendidos cerca de R$ 11 mil, munições de vários calibres, arma de fogo, mais de 20 celulares, computadores e outros materiais.
A operação ocorreu por meio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), do Ministério Público do Estado (MPCE), e contou com o apoio da Coordenadoria Geral de Disciplina (CGD), da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (Coin-SSPDS) e da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
Por meio de nota, a CGD informou que "determinou ainda a instauração de procedimento disciplinar em desfavor do agente nos fatos apurados pelo MP, para apuração também na seara administrativa".
A SAP também se pronunciou por meio de nota e disse que deu total apoio a operação. "O compromisso da SAP é combater o crime organizado principalmente dentro do sistema prisional. A Secretaria não compactua com corrupção e apoia o Ministério Público com ações que combatem o crime".