Polícia Federal faz buscas no Ceará para desarticular grupo envolvido em fraudes com criptomoedas

Além do Ceará, a Polícia Federal cumpre mandados no Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal

A Operação Kryptos, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (25), cumpre sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão no Ceará, além do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. O objetivo da mobilização da PF é desarticular um grupo criminoso suspeito de aplicar fraudes bilionárias com criptomoedas.

Não há informações oficiais ainda sobre o endereço e nem a identificação dos alvos. 

As investigações apontam que uma empresa, com sede na Região dos Lagos/RJ, é responsável pela operacionalização de um sistema de pirâmides financeiras ou “esquemas de ponzi”.

Na prática, o esquema faz oferta pública de contrato de investimento, sem prévio registro junto aos órgãos regulatórios, vinculado à especulação no mercado de criptomoedas, com a previsão de insustentável retorno financeiro sobre o valor investido.
 
A PF aponta que a movimentação financeira das empresas envolvidas nas fraudes apresentou "cifras bilionárias". Aproximadamente 50% do lucro ocorreu nos últimos 12 meses.

Processo

Os investigados poderão responder pelos crimes de gestão fraudulenta/temerária instituição financeira clandestina, emissão ilegal de valores mobiliários sem registro prévio, organização criminosa e lavagem de capitais.

Em caso de condenação, a pena pode chegar a 26 anos de reclusão.