A Operação Guilhotina, que resultou na apreensão de 633 kg de drogas e R$ 25 mil, conseguiu prender, ao todo, 16 pessoas, conforme anunciou a Polícia Civil nesta quarta-feira (17). Entre os detidos, o chefe de uma facção criminosa com atuação no Ceará. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Inicialmente, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que 15 pessoas haviam sido presas. O número foi atualizado em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (17). Para chegar ao grupo, uma ação conjunta foi realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Polícia Civil do Pará.
Em Belém, na capital paraense, foram cumpridos três mandados de prisão de integrantes de uma mesma organização criminosa. O trio estava hospedado em um apartamento de luxo, onde a Polícia encontrou drogas, crack e cocaína.
Já o carregamento com 633 kg de drogas, entre cocaína e craque, foi localizado na cidade de Benevides, na Região Metropolitana de Belém.
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, afirmou que as investigações começaram ainda no segundo semestre do ano passado. "A ideia da Draco é tentar mapear e tirar de circulação os líderes desses grupos criminosos".
As investigações começaram em outubro de 2020. Dentre os suspeitos presos até o momento, está Almerinda Marla Barbosa de Sousa, de 39 anos, a "Irmã Ruiva". Ela é considerada a “cabeça” de uma facção criminosa no Ceará.