Camelô morre atropelada por ônibus no Centro de Fortaleza

Acidente aconteceu na Rua General Sampaio, na esquina com Clarindo de Queiroz

Uma mulher identificada como Maria Eftaeli Pereira Teles, 35 anos, morreu atropelada por um ônibus na Rua General Sampaio, no Centro de Fortaleza, na noite deste sábado (21). O caso é investigado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE).

Minutos antes do acidente, segundo testemunhas, ela foi vista sentada na Praça da Bandeira com sinais de embriaguez. Ao tentar atravessar a rua, teria passado mal e caído na pista.

Motorista não prestou socorro

Motoristas tentaram parar o tráfego, mas não conseguiram deter o ônibus, que atingiu a mulher. Ela morreu na hora. O condutor não prestou socorro e fugiu do local.

Socorristas voluntários estiveram na General Sampaio e constataram o óbito. Agentes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) também compareceram ao local e interditaram parte da via.

Equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) compareceram ao local e realizaram os primeiros procedimentos sobre o caso. 

Vítima trabalhava como camelô

Relatos de testemunhas no local do atropelamento davam conta de que a vítima vivia em situação de rua, informação também divulgada em nota da PC-CE. No entanto, a família revelou que Maria Eftaeli trabalhava como camelô no Centro de Fortaleza, era divorciada e mãe de três filhos. 

Sua sobrinha, a autônoma Hanna Kelle, 26, disse que a tia vendia artigos diversos na região da Igreja da Sé, entre eletrônicos, máscaras e água de coco. 

Colaborações com a investigação

Em nota, a PC-CE pede que informações que possam ajudar nos trabalhos policiais sejam enviadas. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para (85) 3101-0181, WhatsApp por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As denúncias também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3101-3926, do 34° Distrito Policial (DP). Sigilo e anonimato são garantidos.