Uma menina de quatro anos foi vítima de estupro em uma escola municipal de ensino infantil do bairro Bonsucesso, em Fortaleza, na última sexta-feira (22). A descoberta foi feita pela mãe, após a criança demonstrar medo em ir ao banheiro e sair sangue ao fazer xixi. O suspeito é um professor da escola, que foi afastado da unidade de ensino, conforme a Secretaria Municipal da Educação (SME).
Na manhã desta quarta-feira (27), uma equipe de mediação da SME foi à escola para realizar os atendimentos necessários. Também esteve presente, no local, a Célula de Segurança Escola, em que atuam guardas municipais.
"Ela estava sentindo dor e disse que ia sair sangue. O primeiro relato dela foi de que um amigo tinha passado a mão nas partes íntimas dela", detalhou a mãe à TV Verdes Mares. Após suspeitas, os pais levaram a filha para uma médica, que confirmou o estupro. O processo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
"Fez o exame e foi realmente constatado", acrescentou a mãe. Diante da confirmação, a menina deu características do agressor e como ocorreu o crime. "Disse que saiu sozinha da sala para ir beber água e esse monstro atraiu ela e fez essa maldade".
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dceca) da Polícia Civil do Ceará (PCCE).
Investigações da ocorrência
Com o laudo confirmando o estupro, a mãe entrou em contato com a direção da escola, pedindo uma resposta e um posicionamento. Em nota, a SME declarou que foi aberta uma sindicância, por meio de um Procedimento Administrativo Disciplinar, para apurar "rigorosamente" a denúncia.
O caso está sendo acompanhado por:
- Gestão escolar;
- Distrito de educação responsável;
- Conselho Tutelar;
- Dceca.
Além disso, a Comissão de Proteção e Prevenção à Violência Contra a Criança e o Adolescente foi acionada, sendo um serviço que existe em todas as unidades municipais de educação em Fortaleza.
"A SME reafirma o compromisso com a segurança e a integridade física e moral da comunidade escolar. Não serão tolerados quaisquer indícios de violação dos direitos da criança e do adolescente", afirmou a Secretaria.
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