A ordem de serviço para início do plano de recuperação das rodovias estaduais foi assinada nesta sexta-feira (5) pelo governador Camilo Santana. Em entrevista para a Rádio Verdes Mares, Camilo Santana disse que, o investimento será de mais de R$ 200 milhões e que todo o montante já está licitado. As obras estão autorizadas e devem contemplar as rodovias de maior circulação de veículos e as turísticas como a CE-085.
“São ao todo R$ 220 milhões e precisei licitar. Está tudo licitado. Hoje vamos dar a ordem de serviço para iniciar de imediato. Vamos priorizar as estradas com maior fluxo de veículos, estradas turísticas do Estado, como CE-085 que está com problemas”. Com a obra, 86 cidades vão ser beneficiadas. O prazo de execução será de seis meses e serão reparados 59 trechos de intervenções, computando aproximadamente 1,73 mil quilômetros.
Sinalização, pavimentação e asfalto
O orçamento vai incluir também sinalização, pavimentação e revestimento asfáltico. Os trechos atendidos foram avaliados pela Superintendência de Obras Públicas (SOP) sobre reais condições de tráfego após a quadra chuvosa e sobre a melhor forma de realização dos reparos necessários para cada uma das vias.
Além da recuperação das principais rodovias cearenses, Camilo Santana, disse que a Operação Tapa Buraco deve continuar paralelamente com o Plano de Recuperação das rodovias estaduais. "Esse trabalho não é tapa buraco [Plano de Recuperação das rodovias estaduais]. A operação de recuperação de tapa buraco ela vai continuar. Vamos restaurar parte dos pavimentos que estão danificados e que foram mais danificados ainda por conta das chuvas".
Legitimidade das obras nas estradas
Camilo Santana lembrou que a reforma tem prazo de duração de cinco anos. Caso alguma rodovia apresente problemas, a responsabilidade para a reestruturação da via será da empresa contratada.
“Essas estradas devem ser todas fiscalizadas pelo órgão, no caso, o antigo Departamento Estadual de Rodovias (DER). Hoje a superintendência. Temos gente que gerencia as obras e que fiscalizam essas obras. A obra tem pelo menos cinco anos de garantia. Se ela tem problema é de responsabilidade da empresa recuperar”, afirmou.
"Se ela não recuperar entramos na Justiça. Agora muita das vezes para não deixar o prejuízo para a população o Estado faz e vai cobrar na Justiça da empresa os danos caudados pela obra que não foi bem-feita", completou.