Lula recebe alta após retirar lesão da laringe em São Paulo: 'tudo resolvido e bem'

Petista foi submetido a uma laringoscopia para tratar uma leucoplasia na prega vocal

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve alta, nesta segunda-feira (21), do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após realizar a retirada de uma leucoplasia da prega vocal. "Tudo resolvido e bem", informou o perfil oficial do petista no Twitter. 

Segundo o boletim médico, ele deu entrada na unidade de saúde nesse domingo (20) e realizou uma laringoscopia para retirada da lesão, localizada na prega vogal esquerda do político. "O procedimento mostrou ausência de neoplasia", detalhou a instituição ao esclarecer que não foi encontrado formação de tumor na região. 

Em 2011, o então ex-presidente foi diagnosticado com um câncer na laringe. O tumor, de cerca de três centímetros de diâmetro, fez Lula passar por mais de 30 sessões de quimioterapia. Desde então, ele realiza checkups rotineiros que confirmam a cura doença, que segue em remissão — quando não são identificadas novas células neoplásticas.

O que é leucoplasia?

A condição é caracterizada pelo desenvolvimento de placas ou manchas brancas em regiões do interior da boca, incluindo bochecha e língua, e, no caso do petista, na laringe. Conforme o jornal O Globo, a leucoplasia pode ser sinal precoce de um câncer, no entanto, a evolução para um tumor maligno acontece somente em 20% dos casos. 

A doença pode ser causada pelo depósito de queratina sobre o tecido atingido como uma resposta do organismo a repetidas agressões na região acometida. Devido a essa característica, a condição é geralmente associada ao tabagismo, ao consumo excessivo de álcool ou ao refluxo gastroesofágico. Segundo a publicação fluminense, o quadro é mais comum em homens acima dos 40 anos. 

Sintomas da leucoplasia

  • Rouquidão;
  • Ardor de sensação de incômodo por um corpo estranho na garganta;
  • Dor ao engolir;
  • Fadiga ao falar;
  • Placas brancas (bochechas e língua) que não são removidas na escovação. 

Interromper o que provoca o problema é, geralmente, o tratamento indicado, ainda que intervenções cirúrgicas possam acontecer para remover lesões residuais. 

No caso de Lula, o precedimento foi usado como tratamento primário, já que a condição não tinha origem em fatores modificáveis ou que oferecem maiores riscos à saúde. 

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