Jair Bolsonaro retorna ao Brasil após três meses nos Estados Unidos

Ex-presidente havia deixado o País em 30 de dezembro do ano passado, um dia antes do fim do mandato

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao Brasil nesta quinta-feira (30), após três meses nos Estados Unidos. O avião que transportava o antigo mandatário aterrissou em Brasília por volta das 6h40. Ele havia deixado o País em 30 de dezembro do ano passado, um dia antes do fim do mandato. 

O voo comercial decolou de Orlando e teve um único registro de turbulência forte no percurso. Segundo informações do jornal O Globo, o político despertou disposto por volta das 5h, se levantando e tirando foto com os passageiros, que fizeram fila para registrar o encontro. Pelo menos 30 pessoas chegaram a conseguir capturar uma imagem com o antigo chefe de Estado. 

O empresário Rafael Dnigno foi um dos viajantes que conseguiu se aproximar de Bolsonaro, chegando a conversar brevemente com ele. Na ocasião, o empreendedor questionou se ele tinha interesse de liderar a direita e "tirar a esquerda e Lula do poder". Bolsonaro teria dito "estar aberto", segundo Rafael disse ao O Globo.

No aeroporto de Brasília, uma multidão de apoiadores e de jornalista se aglomerou no saguão do terminal para acompanhar a chegada do político. A Polícia Militar do Distrito Federal montou um esquema de segurança no local, com barreiras, mas sem impedir que as pessoas acessem o local. Os deputados cearenses André Fernandes e Dr. Jaziel acompanharam a chegada do ex-presidente.

Bolsonaro passou os últimos três meses em um condomínio-resort na região de Orlando, na Flórida. 

Joias e Bolsonaro

Em outubro de 2021, a comitiva do governo Bolsonaro tentou entrar ilegalmente no Brasil com presentes dos sauditas, sem fazer a devida de declaração dos bens. Uma caixa de presentes, já estimada em cerca de R$ 1 milhão, passou pela alfândega sem ser declarada pela comitiva liderada pelo então ministro Bento Albuquerque.

Um segundo conjunto de joias de diamantes, porém, estimado em cerca de R$ 16,5 milhões, acabou retido na alfândega, após os auditores da Receita Federal suspeitarem dos membros da comitiva.

Estas joias, segundo Albuquerque, seriam presentes para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Ela negou ter conhecimento sobre os itens.

Quando o Estadão denunciou os casos, Bolsonaro também disse desconhecer as joias dadas pelos sauditas. Contudo, ele se desmentiu dias depois e reconheceu que havia recebido um pacote que entrou ilegalmente no Brasil, sendo obrigado a devolver os itens, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).

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