O Ministério da Saúde poderá ter uma nova liderança nos próximos dias. Segundo informações do jornal O Globo, o general Eduardo Pazuello, atual chefe da Pasta, teria comunicado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) um pedido de saída. O militar da ativa alegou que estaria com problemas de saúde e precisaria de mais tempo para se reabilitar.
As informações da reportagem ainda apontam que o presidente da República já teria mobilizado pessoas próximas para entrar em contato com dois possíveis substitutos, que seriam médicos: Ludhmilla Abrahão Haijar e Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
O pedido de afastamento do cargo coincide com um momento crítico de combate à pandemia do novo coronavírus no País, em que governadores têm requisitado a compra de mais vacinas e medidas de apoio do Governo Federal para reduzir a alta no número de casos de Covid-19.
Pazuello também recebeu críticas da empresa White Martins, que afirma ter pedido apoio logístico ao Ministério da Saúde, em 11 de janeiro, para levar cilindros de oxigênio a Manaus. Segundo a White Martins, o pedido não foi atendido a tempo, levando à falta do insumo nos hospitais da região.
Pressão política
Segundo o jornal O Globo, também haveria pressões do Centrão no Congresso para que o Palácio do Planalto conceda novos cargos após a decisão do ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter anulado as condenações do ex-presidente Lula.
O político do Partido dos Trabalhadores passou a ter os direitos políticos restituídos após a decisão.