Do total de 24.008 seções eleitorais no Ceará, apenas 1.718 estão adaptadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, ou seja, cerca de 7%. Em Fortaleza, das 4.870 seções, somente 695 têm acessibilidade. No Interior, o número de seções adaptadas também é reduzida e chega a 1.023.
Por outro lado, o número de eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida no Ceará aumentou ao longo das últimas eleições. Em 2010, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), 1.895 pessoas com deficiência estavam cadastradas na Justiça Eleitoral. Para o pleito de 2018, 47.014 pessoas com deficiência estão aptos a votar.
Ainda segundo o TRE-CE, a Capital cearense concentra o maior número de eleitores com deficiência, são mais de 13 mil, entre deficientes auditivos, visuais, de locomoção e aqueles com dificuldade para o exercício do voto.
Nesses locais de votação, a Justiça Eleitoral recomenda que as seções funcionem, prioritariamente, no andar térreo e que as cabinas de votação sejam instaladas a uma distância da parede que permita a realização dos movimentos necessários para o cadeirante se posicionar diante da urna eletrônica.
O acesso dos eleitores ao local deverá ser feito, preferencialmente, por portões que não tenham barreiras como escadas ou batentes e que sejam largos o suficiente para passar uma cadeira de rodas. Além disso, o recomendado é que os fios da urna eletrônica devem ser fixados com fita para evitar acidentes.