Daqui a pouco, não haverá no Mundo número suficiente de treinadores para clubes brasileiros.
De uns tempos para cá, a preferência tem sido por orientadores estrangeiros.
Sul-americanos e portugueses lideram folgados as listas dos escolhidos.
A compulsão da cartolagem por dispensa e contratação atende, também, a uma vasta freguesia na crônica esportiva e nas redes sociais.
Só não vira comentarista esportivo quem não quiser.
Os resultados é que vão ditando o ritmo dos despautérios ditos e ouvidos.
Os treinadores, claro, dão suas contribuições. A mania de ser autoral é a desgraça de muitos deles.
Mas, a luta é desigual para os técnicos. De um lado a falta de maior equilíbrio do gestor. Na outra ponta, a passionalidade do torcedor.
E como se fosse pouco, a multidão de “entendidos” da crônica e redes sociais.
Vai ver não passamos, também, de mais um “entendido”.
Como afirmou um desses filósofos que o futebol criou: “Treinador do futebol brasileiro é uma ilha de burrice cercada de inteligência por todos os lados”.
“Inteligência”, sim.