Sem jogar bem, o Fortaleza vence

Leia a coluna deste sábado (3)

O primeiro tempo de jogo foi modorrento.
 
O América fechou-se na defesa e espichou um herói solitário no ataque: Gustavo Henrique.
 
O Fortaleza, proprietário da bola e do campo adversário, não pôs velocidade adequada na circulação de bola.
 
Faltou solução técnica e, sobretudo, individual na busca do gol.
 
Marinho, sempre pilhado, acertou um chute que bateu nas duas traves laterais. Nada mais.
 
O América contabilizou uma arrancada de Gustavo Henrique. Bola fora do alvo.
 
Se a primeira fase não tivesse existido, não faria falta.
 
Na segunda etapa, fazendo entrar Kervin e Lucero, o Fortaleza sustentou um ensaio de mais aperto no América.
 
Numa escapada de Gustavo Henrique, o zagueiro Titi, do Fortaleza, cometeu pênalti. Souza guardou para o América.
 
Poucos minutos depois, a árbitra Ruthyanna Camila Medeiros da Silva evitou que a aflição tomasse conta do tricolor: marcou mal uma penalidade em Marinho.
 
Lucero bateu bem e empatou.
 
As modificações feitas com as entradas de Moisés, Luquinhas e Pikachu nem foram notadas.
 
E foi noutra cobrança de bola parada, com Pochettino, que o Fortaleza saiu do sufoco para ganhar o jogo aos 41 minutos.
 
Aliás, todos os gols de cobranças de bola parada revelam o nível de dois times sem imaginação.
 
Convenhamos, mesmo sem alguns titulares, o Fortaleza pode e deve oferecer um melhor padrão de jogo do que nesse jogo de estreia na Copa do Nordeste.