Receita, talvez, útil

Confira a coluna deste sábado (17) do comentarista Wilton Bezerra

Remexo no "cesto" e encontro uma crônica que, provavelmente, não publicamos.

Confiro e concluo: "Não foi para o ar". É uma receita, talvez, útil para os companheiros de procissão.

Busquemos a emoção da escrita para nos tirar da escuridão.

Mantendo nossa essência humana e sorrindo todos os dias. Não sabemos o que virá amanhã.

Inauguremos uma fase de não se preocupar muito e deixar a vida rolar.

Ler um bom livro, ouvir música, sentir-se presente na vida. Coisas que merecem o nosso tempo. Milagres do dia a dia.

Não devemos desanimar, mesmo quando não estamos criando ou transformando alguma coisa.

Escrever com a solenidade condizente à sensibilidade dos novos tempos.

As histórias precisam da gente para continuar existindo. Sem o drama não há emoção, sem a fraqueza não há o ridículo humano, a comédia.

No mais, é desejar a paz dos sentidos, a tranquilidade da carne e o sono do espírito.

Não é querer muito, não é?