Embora seja uma partida para apontar quem vai para a decisão da Copa Sul-Americana, Fortaleza e Corinthians produziram uma atmosfera de grande final.
O Fortaleza tem que propor o jogo, independente dos planos do Corinthians para a peleja.
Digamos que o time paulista se coloque na defensiva e procure explorar o jogo de contra-ataque.
Para começo de assunto, o tricolor terá que usar marcação alta, fazer funcionar combinações entre alas e extremas, em benefício dos homens do meio.
O que fazer diante do risco de levar o contra-ataque, a tempestade sem aviso do futebol ?
Não existe esquema tático imune aos riscos.
Imagine-se que, dentro da visão de Mano Menezes, o Corinthians reúna condições de ter a iniciativa das ações.
Nada fora do normal, em se tratando do Corinthians, uma enorme tradição detentora de grandes títulos.
Aí, podem ter certeza que o jogo vai ganhar em qualidade e emoção.
Será um duelo de setores, com trocações constantes, bem ao gosto do torcedor.
Quando o futebol sul-americano dava seus primeiros passos, no início do século passado, um grande escritor argentino afirmou que, não acreditava no sucesso da prática, pela seguinte razão: "É um jogo em que apenas os vinte e dois jogadores se divertem".
O tempo mostrou que estava totalmente errado.
O Castelão, nesta terça feira, lotado e colorido por milhares de torcedores, vibrando, cantando e se divertindo, é uma prova disso.
Uma noite de gala.