O orgulho que tínhamos

Leia a coluna desta terça-feira (28)

O torcedor brasileiro tem chorado as derrotas da Seleção Brasileira, quando se pensava que ele não estava nem aí para a Canarinha.

Mais do que isso, esfrega sal na ferida dos derrotados.

Primeiro no treinador Fernando Diniz. Depois, o sal se destina aos jogadores ‘estrangeiros' da Seleção. 

O torcedor de faixa etária mais avançada é o mais saudoso de um tempo que o Brasil era pobre, não passando de uma grande floresta, mas tinha um grande futebol.

De fato, a partir do bi mundial, em 1962, e a conquista do tri, no México, nosso futebol passou a ser nossa grande excelência e orgulho internacional.

Com o tempo, esse orgulho foi obliterando nossa visão para os erros da cartolagem e o reconhecimento de que jogadores de outros países eram tão bons de bola como os nossos.

Abiscoitamos mais dois mundiais, nos tornamos uma forte economia no Mundo e, hoje, perdemos para seleções de segunda e, até, de terceira linha.

A nossa combalida autoestima foi para o vinagre.

Quando a classe dirigente entender, entre outras questões importantes, que exportar jogadores não é símbolo de riqueza, se terá dado um passo importante para recuperação do nosso prestígio futebolístico.

Por enquanto, paciência. Muita paciência.