O primeiro tempo de Fortaleza e Flamengo foi intrincado, com perde um perde e ganha demorado.
Só que as ações do jogo se desenvolveram no campo do Fortaleza, onde o Flamengo se instalou.
Sendo atacado, principalmente pelo lado esquerdo, com Everton Cebolinha, o tricolor buscava escapar, roubando a bola e buscando lançamento para os extremas.
Marinho não conseguiu dar um melhor destino as suas investidas. Machuca pouco fez.
Em jogada que simbolizou a sua luta maior pela posse de bola, o Flamengo abriu a contagem, com Pedro. Luiz Araújo brigou pela redonda, Luiz Felipe deu o passe, Pulgar fez o corta-luz e Pedro guardou.
Quando tentou subir as suas linhas, nos minutos finais da primeira etapa, o Fortaleza, por pouco, não tomou dois gols nos contra-golpes rubro-negros.
O time de Vojvoda foi para a segunda etapa disposto a mudar o cenário do jogo. Crispim, no lugar de Pochettino, no meio-campo.
O Flamengo retraiu-se para usar o contra-ataque. Crispim acertou na trave de Rossi, do Flamengo, e Matheuzinho perdeu grande chance de assinalar o segundo gol rubro-negro, em contra-golpe puxado por Éverton Cebolinha.
Fazendo entrar Galhardo, no lugar de Caio, e Pikachu, no posto de Marinho, o Fortaleza teve uma reação inócua.
Muito jogo aéreo e finalizações em situação de impedimento.
Tite até reforçou defensivamente o Flamengo, com a entrada do zagueiro Rodrigo Caio.
Aos 41 minutos, um passe de Ayrton Lucas e um corta-luz de Victor Hugo, deixaram Luiz Araújo livre para marcar o segundo gol do Flamengo.
A bola na trave de Rossi, desferida por Zé Welison, se deu quando o jogo já estava resolvido para o rubro-negro carioca.
Em etapas de posicionamentos táticos distintos distintos, o Flamengo mereceu o triunfo.