A seleção brasileira é o "banco" da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
É desse "estabelecimento bancário" que a entidade retira burras de dinheiro proveniente de jogos, patrocínios e contratos de televisamento.
A CBF pode até se sustentar, cuidando, exclusivamente, dos negócios desse "banco".
Deveria ser mais zelosa com quem lhe dá boa vida. Entanto, submete-o a esquisitices, para não dizer outra coisa.
Contrata Fernando Diniz como treinador interino por um ano, enquanto aguarda a chegada de Ancelotti, do Real Madrid.
Se a mudança de Tite para o treinador do Fluminense já traz enormes dificuldades de adaptação para o time brasileiro, imaginem uma interrupção do trabalho daqui a vários meses.
Por mais que se procure minimizar o problema, não há como esconder os prejuízos que um plano desse pode trazer.
Fernando Diniz é um treinador autoral e não abre mão dos seus conceitos.
Contra adversário um pouco mais forte do que a Bolivia - o Peru - foram visíveis as dificuldades encontradas pelos jogadores, dentro daquilo que o treinador deseja.
Para começo, o italiano, diferente do brasileiro, não é partidário da saída com toques de bola, desde a defesa, e marcação alta.
Um tremendo angu com caroço a ser digerido.