Não tem jeito

Leia a coluna desta quinta-feira (22)

Temos que ser estóicos, diante do que não pode ser mudado.

Torcer, para muitos, se tornou uma enfermidade.

As agressões sofridas pelos jogadores do Fortaleza, em Recife, representam mais uma demonstração de violência que já se tornou rotineira. 

Uma parte considerável de torcedores se transforma em celerados e espalha o terror.

No jornalismo, se o cachorro morde o homem, o fato não merece atenção. Agora, se o homem morde o cachorro, o fato merece ser repercutido.

Quando a gente toma conhecimento que num conflito entre policiais e torcedores da "Mancha Verde", um componente dessa torcida do Palmeiras mordeu um cachorro do policial, aí se tem uma dimensão do problema.

De nada adiantam as promessas de solução, notas e atos de solidariedade. Vai tudo continuar da mesma forma.

Eu já disse e vou repetir neste comentário: essa gente tem que ser caçada a pauladas.

Mesmo que a guerra esteja perdida, essa é a única saída que enxergamos para lidar com o problema.

É isso.