Aos cinco minutos, Cardona deu mole e João Ricardo garantiu a paçoca na finalização de Pedro. Aos 10 minutos, Breno Lopes bateu escanteio e Wesley marcou contra. 1 x 0 Fortaleza. Ótimos aperitivos para um jogo "encardido".
Depois disso, o Flamengo foi para cima do Fortaleza, com tudo que tinha na carroceria. Encurralado, o time de Vojvoda ficou como um sujeito cuja cabeça esteve muito separada do corpo. Nas cordas, eliminou qualquer possibilidade de chegar ao ataque. Nem um mísero contra-golpe. Tomou bola na trave e a árbitra Edna "viu" um pênalti cometido por Pedro Augusto.
Pedro, o artilheiro, empatou o jogo para o rubro-negro carioca. Talvez, por imaginar que, no segundo tempo, imporia a mesma asfixia ao Fortaleza do primeiro tempo, o Flamengo foi surpreendido. O tricolor saiu do recuo, passou a se distribuir no campo defensivo da equipe carioca. Breno Lopes, em contra-ataque, e Lucero, de virada, experimentaram o gosto de atacar.
Aí, veio o segundo gol do Fortaleza, numa trama magnífica entre Lucero e Pochettino. Lucero iniciou a jogada para o "pá-pim-pum" com Pochetino. Três toques e a glória. Este gol mexeu com os miolos do Flamengo, tirando do time de Tite a lucidez necessária para controlar o jogo com segurança.
Quando Matheus Gonçalves e Gérson tiveram duas chances seguidas de gol para o Flamengo, o goleiro João Ricardo avisou: "Agora, é comigo". E o grande resultado foi mantido. Um Fortaleza de dois tempos diferentes para dobrar o Flamengo em pleno Maracanã.