Na selva do futebol, é assim: jogador pode ser herói e vilão, no mesmo jogo.
Marinho abriu a contagem para o Fortaleza e, a seguir, cometeu pênalti, para Vegetti empatar para o Vasco.
Depois disso, os times apenas ensaiaram um "chumbo trocado".
Só que o Fortaleza atacou mais e usou Marinho, com insistência, pela direita. Isolou o lado esquerdo.
O tricolor foi mais efetivo e mandou no meio-campo, por conta da excepcional atuação de Pochettino. Jogou por todos os meio-campistas que estavam no jogo.
Bem que o Fortaleza mereceu o gol de desempate no cruzamento de Felipe Jonathan, que Lucero acertou na trave.
No início do segundo tempo, o tricolor perdeu força na sua jogada pela direita, com a contusão de Marinho. Pikachu jogou mal.
Com nove minutos, Lucero marcou o segundo do Fortaleza. O gol foi anulado e depois validado.
Com essa vantagem e melhor estabelecido, passou pela cabeça do time tricolor que era o momento de não deixar qualquer vestígio do Vasco em campo.
Foi em bloco para o ataque e deu o contra-golpe para o Vasco. Adson, Payet e Puma foram competentes e Vegetti completou a obra.
Vejam como são as coisas. Quando o interino do Vasco colocou em campo Puma e Matheus Carvalho, foi vaiado e chamado de burro. O Vasco melhorou com eles.
No Fortaleza, Vojvoda deve ter achado que o empate era razão para tirar Pochettino do time. O outro equívoco foi escalar, de saída, Rosseto, um jogador lento, e deixar Hércules para bem depois.
Quando Piton colocou o Vasco na frente, imaginou-se que a sorte do Fortaleza estava selada. O leão sentiu a virada vascaína.
Não foi bem assim. Hércules entrou para empatar e Moisés quase dá a vitória ao tricolor, aos 48 minutos.
O jogo foi bom. Seis gols marcados, com destaques para Pochettino, no Fortaleza, e Payet, no segundo tempo, no Vasco.
Maicon, zagueiro do Vasco, foi o vacilão do jogo.
Nas penalidades (bem cobradas), o Vasco despachou o Fortaleza da Copa do Brasil e botou mais de três milhões na sacola.
Ah, sim. No tempo normal, mais um empate do Fortaleza.