O Fortaleza demoliu o Sport, e uma das máquinas usadas foi Moisés, com uma incomum fome de gols.
Aproveitando as perfeitas transições do seu time, depois dos desarmes, o atacante entrou como um punhal na defesa do Sport.
Marcou três dos quatro gols do primeiro tempo. O outro foi de Hércules.
A cada tentativa de se reerguer no jogo, o time pernambucano via suas estruturas danificadas por um gol atrás do outro.
O rubro-negro da Ilha, de forma açodada, atacou em bloco e fez sua defesa voltar correndo para o próprio campo na perda da bola.
Deu espaço e virou presa fácil para o Fortaleza. O placar, estonteante, de 4 x 0, ficou barato.
Moisés provou que não é um valor a ser utilizado em conta- gotas no time titular. Isso foi tema de vários comentários nossos.
Na segunda fase, nos primeiros 12 minutos, o goleiro Caíque impediu que o Fortaleza chegasse a um placar extravagante.
Moisés, Lucero e Zé Welison enfileiraram três oportunidades seguidas de ampliar o placar.
Depois disso, o Fortaleza relaxou e o Sport vagou como um time fantasma.
O gol único do Sport, com Gustavo Coutinho, foi uma "concessão" tricolor.
É verdade que Pochettino e Hércules "tocaram violino" na orquestra leonina. Mas, o nome do jogo foi Moisés arrasador.
O Fortaleza vai decidir com o surpreendente CRB, com quem vai ficar o título da Copa.