Esperava-se que o Fortaleza impusesse ao Vasco uma vitória sem maiores problemas.
Todo o Brasil sabe da draga em que está enfiado o Gigante da Colina.
O placar de mudo se deu mais por culpa do Fortaleza. O sistema WM do Vasco foi uma piada.
O Vasco é uma caricatura do que foi um dia.
Mesmo demorando em dar aceleração ao jogo, o tricolor teve oportunidades, de sobra, para abrir a contagem.
Pochettino, com outra boa atuação, teve, pelos menos, três chances reais. No mais bonito lance do jogo, acertou na trave de Léo, do Vasco.
A conta do desperdício por parte de Lucero e Pikachu não foi pequena.
No segundo tempo, até parece que houve um pacto entre os treinadores para dedicarem todo o tempo disponível às modificações.
E um outro acordo para criar alguma emoção nos quatro minutos de descontos.
Kervin, aos 47, para o Fortaleza, Adson, aos 48, para o Vasco, e Lucero, aos 49, para o tricolor, fizeram o resumo do que valeu na segunda etapa.
Faltou ritmo ao jogo. E o que produz emoção no futebol é ritmo.
Hércules e Bruno Pacheco foram modificações feitas tarde demais por Vojvoda no Fortaleza.