Ferroviário quase morre no mata-mata

Confira a coluna desta terça-feira (5) do comentarista Wilton Bezerra

No modelo de mata-mata das competições, ninguém sai vivo. Quando não mata o time, é capaz de mandar o torcedor para o outro mundo.

Se não mata, provoca sustos inomináveis.

Há  quem diga que futebol não é sobre mérito. E é sobre o quê?

Vá lá. Entendo que é sobre outras coisas, também. 

Mas, desconhecer o valor da  meritocracia não é de bom tom.

O Ferroviário, depois de chamar a atenção por uma campanha invicta na série D, quase joga a paçoca fora em pleno PV.

Sem sair do 0 x 0, diante do Maranhão, o goleirão Douglas cometeu pênalti, depois de um erro do seu zagueiro.

Gol dos maranhenses. Prenúncio de tragédia.

Só que, vivendo o tempo permitido pelos descontos, um gol contra, do Maranhão, evitou o trágico.

Foi um delírio. Na cobrança de penalidades, Douglas saiu como herói.

O Tubarão da Barra voltou à terceira divisão, mas deve pensar alto.

Afinal, detentor de títulos estaduais, revelador de grandes valores para o futebol brasileiro e "time das grandes temporadas" no passado, o Ferroviário precisa lutar para figurar, no mínimo, na série B.

Aí é Ferrão, meu filho!