Feridas abertas

Confira a coluna deste sábado (14) do comentarista Wilton Bezerra

Antes de procurar descobrir as razões dos conflitos do Mundo, não desvendamos sequer os crimes diários do nosso País.

Nas guerras pelo Mundo, chora-se a morte de crianças. Aqui, as balas perdidas quando não lhes ceifam as vidas, tiram-lhes as escolas.

Aí, o problema maior passa a ser a identificação de quem foi a bala. Se a do traficante ou a da polícia.

Aliás, munição e armas são o que não falta. Nossas fronteiras estarão sempre abertas para armar os "territórios".

Só precisamos saber a quem obedecemos, se ao tráfico ou a milícia. A condenação maior é a morte.

Não existe diferença moral entre os que matam.

A criança faz bem ao Mundo. Mas, quem mesmo faz bem à criança?

Não tem adiantado suplicar humanidade nas guerras cotidianas.

Por ora, só nos cabe prestar solidariedade nessa história de dor e abandono.