EU PENSO

Confira a coluna de Wilton Bezerra deste domingo (31)

Depois de uma orgia de remédios, fico pensando no meu canto, como um cronista de laboratório que mistura conteúdos.

O receio de parir apenas um ridículo camundongo, como ocorreu com a montanha que se contorceu em dores.

Muitas vezes, juntamos pedacinhos da gente para compor uma crônica. É quando desconfiamos que ainda existe, no corpo e na alma, alguma coisa a ser investigada.

Já disse, e muito, que o cronista se faz visível na crônica que escreve. Sabemos o que fomos condicionados a saber.

E saímos com a romaria, montando frases em cima de muitas coisas que já foram ditas de forma diferente.

O que somos senão o amálgama dos nossos ancestrais.

As considerações trazidas até aqui, nessa croniqueta, visaram chamar a sua atenção para o seguinte:

Mais importante do que pensamos é o que fazemos.

Precisamos amar e celebrar o nascer das manhãs.

E, finalmente, dizer que faltam poucas horas para agradecer por estarmos vivos e, espiritualmente, sadios.