O Ceará e sua torcida passam por momentos agônicos que parecem não querer terminar.
Fase que culminou com mais uma derrota dentro de casa. Desta feita, para o Atlético Goianense.
O primeiro tempo de Ceará e Atlético foi tedioso. Para não dizer outra coisa.
O Ceará, um time agoniado. O Atlético, um ajuntamento defensivo.
Se juntarmos passes errados, ausência de finalizações para o gol, pelos dois lados, e o uso da falta como recurso para marcação (por parte do Atlético), vamos chegar à receita de um jogo muito ruim.
No Ceará, se Erick, como meia, evoluiu bem em alguns momentos, Saulo e Janderson pelas extremas, foram uma coisa triste.
O placar mudo expressou, fielmente, o que foi a partida na primeira fase.
Na segunda, bastou o Atlético sair um pouco da toca para derrotar o Ceará.
O Peixotinho (o bonde que o Ceará contratou no ano passado) e Baralhas inauguraram as visitas ao campo de defesa alvinegro.
Mas, foi Luiz Fernando que aproveitou a desatenção dos zagueiros e a posição adiantada do goleiro André, para marcar o único gol do jogo.
A partir daí, o Ceará desintegrou-se em campo. As modificações introduzidas por Mancini tiveram efeito de um risco n'água.
O Atlético até aproveitou pouco a degringolada adversária. Enfilerou uma série de oportunidades perdidas.
Mais um resultado vexaminoso para a conta do Ceará.
Nós nunca tivemos dúvidas quanto à baixa qualidade do elenco alvinegro.
Os muitos treinadores que dirigiram a equipe não estiveram suficientemente equipados para missões impossíveis.