Comparar não é pecado

Confira a coluna de Wilton Bezerra desta terça-feira (26)

Tal qual o idiota da objetividade conceituado por Nelson Rodrigues, estou condenado a repetir a abordagem sobre futebol sul-americano versus futebol europeu.
 
Bateu um cansaço, mas vamos lá. Na decisão do Mundial de Clubes, o Fluminense levou um vareio do Manchester City.
 
Levar um gol aos 40 segundos de jogo, numa decisão, é como ficar debaixo de um pássaro cheio de m.... Desorganiza o metabolismo.
 
Claro que não foi somente isso. O grilo está em incensar um bom time como o Fluminense, mas incapaz de cumprir uma empreitada de enorme tamanho.
 
Como diria o filósofo Mossoró, “deixa eu dizer pra tu" o seguinte: o futebol europeu tem clubes fortes porque tem ligas fortes.
 
Estão repetindo, hoje, o que venho dizendo há mais de "noventa" anos: "Os times europeus são verdadeiras seleções".
 
Basta afirmar isso. No mais, é manter discussões estéreis no preenchimento de assuntos nas tradicionais mesas redondas.
 
Quantas vezes afirmamos, nos mesmos últimos "noventa" anos, que a grana do rico futebol europeu compra nossos artistas e nos impede de oferecer o espetáculo?
 
Temos que parar de fazer fumaça, de esconder a realidade da massa torcedora.
 
Quem ainda andou '"soluçando", diante do Liverpool, numa decisão de Mundial, foi o Flamengo. E perdeu.
 
Imaginem o Mundial de Clubes, com nova fórmula, alojando mais de 25 clubes.
 
Como se dizia antigamente : "A parada é federal".