Por julgar que a Copa do Brasil é mais interessante, o Ceará poupou jogadores no jogo contra o Operário, no Paraná.
Com cinco zagueiros e aprisionando os alas, o alvinegro posicionou-se atrás da linha bola.
Não morreu de amores pela posse da redonda. Preferiu sonhar com o contra-ataque.
O Operário atacou mais. Mas, é verdade que somente em três oportunidades colocou o plano defensivo do Ceará em apuros.
Na jogada mais perigosa do time paranaense, o goleiro Richard defendeu, em dois tempos, e a bola tocou na trave.
Ao Ceará couberam duas finalizações. A primeira, mais perigosa, com Pulga, que o goleiro Rafael defendeu. A segunda, com Lourenço.
Se no primeiro tempo a partida não agradou, na segunda fase o jogo só ferveu nos minutos finais.
Os dois times ensaiaram um jogo de lá e cá que não se sustentou.
O Operário conseguiu mais profundidade em suas investidas. O Ceará relutou em sair para uma atitude mais corajosa.
Mancini fez sua melhor mexida, colocando Matheus Bahia no lugar de Paulo Victor.
Aos 41 e 43, Pulga e Iago tiveram as chances que o Ceará almejou no jogo. Rafael salvou a roça paranaense.
Maxwell, de cabeça, jogou para fora, aos 46, a última chance do Operário.
Além de Richard, destacaríamos, no Ceará, o desempenho de Jean Irmer.
O velho contra-ataque tem sido, no futebol atual, uma forma cada vez mais utilizada.
Antes, era arma de time que se considerava inferior ao adversário.