Diante do Vila Nova, em sua casa, o Ceará sentiu que dava para jogar.
Dois obstáculos: vacilou defensivamente e não superou a escuridão do seu lado direito.
Ninguém ocupa a extrema-direita e o ala Raí Ramos tem medo de apoiar. Então, sobrecarga para o lado esquerdo, com Pulga.
Antes e depois do gol de Cristian, para o Vila Nova, aos sete minutos, Todinho perdeu duas chances, por erros do Ceará.
“Aprumando o xote”, paulatinamente, o alvinegro conseguiu empatar no primeiro tempo, através de Raí Ramos, cobrando penalidade em cima de Pulga.
Foi o que deu pra fazer.
Na segunda etapa, a disputa começou num processo de trocação.
Cabeçada de Barceló no poste do goleiro Dennis, do Vila, e um gol perdido por Todinho para o time goiano.
O que ocorreu depois, em prejuízo para o Ceará, foi o tal do “caé” (azar). Victor bate no gol, a bola quica no terreno, antes do Bruno Ferreira usar as “mãos de pano”, e a bola entra.
De imediato, o treinador Mancini faz três alterações; Paulo Victor, Recalde e Saulo.
Foi com Saulo que o Ceará obteve mais amplitude no ataque.
Depois de quase marcar em duas oportunidades, Saulo cruzou para Pulga empatar aos 29 minutos.
Com a boa movimentação, também, de Recalde, por dentro, o Ceará passou a jogar mais.
Num lance atrás do outro, Recalde e Saulo perderam duas chances de colocar o Ceará na frente, aos 46 minutos.
Aí, meus amigos, por uma dessas excrescências da regra, o juiz da partida marca um pênalti de Paulo Victor e o Ceará perdeu o jogo nos acréscimos.
Alisson, o maior destaque do Vila Nova, foi lá e fez 3 x 2.
Para quem era considerado uma “baba” antes do jogo, o Vila Nova se mostrou um time disposto em campo.
O placar não foi correto para o Ceará. No mínimo, o empate teria saído melhor.