O Fortaleza foi na jugular do Ceará, nos minutos iniciais do jogo.
Kusevic acertou cabeçada na trave e, logo a seguir, Pikachu finalizou, para Richard defender.
O Ceará não iniciava suas jogadas com a zaga ou meio-campo.
O goleiro Richard é que fazia a ligação direta para que o ataque alvinegro dividisse a bola no campo contrário.
Mesmo assim, a partida caminhou para um equilíbrio e o Ceará chegou a finalizar para o gol do Fortaleza duas vezes, com Baceló e Ramon.
Um primeiro tempo desprovido de emoção e de um melhor futebol. Os times não elaboraram bem suas jogadas.
As emoções maiores da partida foram diluídas homeopaticamente na segunda etapa.
Sasha acertou no gol do Ceará, aos seis minutos, e Richard fez grande defesa.
Raí Ramos subiu para o ataque e, aos 19 minutos, de fora da área, sapecou um limão que João Ricardo mandou para escanteio.
Cobrado o escanteio, a bola sobrou para Raí Ramos na entrada da grande área. Saiu um tijolaço e o Ceará marcou o gol que lhe deu a vitória.
Mancini tirou tudo que era Facundo do time, colocou David Ricardo no lugar de Lourenço e fez um cinturão de cinco zagueiros.
E mais: fez entrar Janderson e Saulo, para tentar o jogo de contra-golpe, ante a pressão do Fortaleza, já com Calebe, Marinho e Pochetino em campo.
Saulo perdeu uma grande chance de ampliar para o Ceará.
Só que o goleiro Richard deu continuidade à série de grandes intervenções no clássico.
Depois de impedir que Lucero marcasse, o goleiro alvinegro fez uma espetacular defesa numa cobrança de falta por Marinho. Foi o grande nome do clássico.
Foi um triunfo salvador para o Ceará, dentro da Copa do Nordeste.