"Quem corre é a bola. A bola não sua". Adílio, ex-craque do Flamengo.
Na contramão dessa máxima, Juventude e Ceará fizeram um jogo onde a alta velocidade imperou.
Com isso, a bola ficou sem dono. Ninguém teve a redonda como proprietário.
Os time correram barbaridades e pensaram pouquíssimo.
Uma enxurrada de faltas, reclamações, imperfeição nas tramas de lado a lado.
O Ceará poderia ter aproveitado as bobeiras defensivas do Juventude, a partir do seu goleiro Thiago.
Castilho bateu fraco, em uma oportunidade, e Jean Carlos, ao tentar ajeitar o corpo, perdeu a condição de finalizar.
A segunda etapa não trouxe nenhuma diferença da primeira, em um jogo que até ferveu mais na base do lá e cá.
O Ceará teve a melhor oportunidade, quando, em boa jogada do ataque, o zagueiro do Juventude acertou no próprio travessão. A bola sobrou para Nicolas finalizar em cima do goleiro.
Rodrigo Rodrigues, que cabeceou para Bruno realizar uma grande defesa, aos 49 minutos, cobrou penalidade cometida por Erick Pulga e deu a vitória ao Juventude.
Bem que o 0 x 0 seria mais justo para duas equipes que se empenharam por igual.